Pular para o conteúdo principal

Projeto "Em Favor da Aplicabilidade da Lei nº 10.632/03 na Educação Básica" em conjunto com o Observatório de Discriminação Racial do Estado do Acre (ODR/AC) realizam intervenções em escolas públicas de Rio Branco


No dia 18 de julho de 2017, o Projeto de Extensão " Em favor da Aplicabilidade da Lei 10.639/2003 na Educação Básica" esteve presente na Escola Estadual Boa União realizando a palestra de titulo “Educação das relações étnico-raciais no Brasil” foi direcionada para os alunos do ensino médio da escola, sendo  duas turmas do 1º ano, três turmas do  2º ano, três turmas do  3º ano. Este trabalho mostrou a preocupação da Escola Estadual Boa União em preparar seus alunos para dialogarem bem com a temática étnico-racial, uma vez e que é na fase da adolescência para a juventude que se apresentam o maior índice de crimes contra a honra, ou por meio do preconceito, da discriminação, do bulliiyng e ate do racismo. Este trabalho foi muito importante para o desenvolvimento pessoal da equipe, junto a coletividade e diversidade observada nos alunos da escola Boa União. Ressaltamos que trabalhos como este, devem ser contínuos e presentes em todas as fases do desenvolvimento dos indivíduos, para só assim sermos capazes de transformar a realidade a nossa volta em algo que seja bom e que contemple a todos.
             

A convite do Prof. Me.  Jorge Fernandes, pedagogo docente da Universidade Federal do Acre – UFAC e escritor do livro “Negros na Amazônia Acreana” (Edufac, 2012), a equipe do projeto de de Extensão "Em favor da Aplicabilidade da Lei 10.639/2003 na Educação Básica" participou junto ao projeto de Extensão intitulado “Orientações sobre ações afirmativas e reservas de vagas para alunos (as) do terceiro ano do Ensino Médio”, ressaltando e aplicando a lei 10.639/2003. Realizada nas turmas de terceiro ano da escola Henrique Lima, no dia 14 de agosto de 2017, nos turnos matutino, vespertino e noturno, para jovens e adultos entre 17 até 40 anos, totalizando 5 turmas de concludentes do Ensino Médio e alcançando em média 150 alunos.
                           

No dia 25 de setembro de 2017 na Escola Estadual Edilson Façanha, localizada no bairro Calafate, nos turnos matutino e vespertino, oficina de formação continuada para professores do ensino fundamental II com a temática étnico-racial. O objetivo da oficia é mostrar as possibilidade de aplicação da Lei nº 10.639/2003, que obriga o ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira, que pode ser uma ferramenta para a promoção da igualdade racial na escola.

A oficina foi realizada no período da manhã contando com a participação de 13 professores e no período da tarde com 11 professores de diferentes disciplinas. Para a realização da oficina foi preciso a articulação e colaboração da equipe gestora da escola em receber a equipe, além de liberar os professores das aulas no dia para a participação da oficina e de convidar todos os professores da instituição para que todos fossem contemplados com a oficina.  Isso só demonstra o interesse da parte gestora da escola em capacitar os professores para temas tão importantes quanto a discussão da temática étnico-racial.

Posteriormente, no dia 27 de setembro de 2017 foi realizada uma palestra direcionada para os alunos do ensino médio da Escola Djalma Teles Galdino com o tema "Educação das relações étnico-raciais do Brasil".
A palestra teve como objetivo falar sobre raça, etnia, preconceito, discriminação, racismo, injúria racial, cotas raciais nas universidades. Foi mostrado e comprovados através de contextualização histórica e dados estatísticos que a escravidão ainda afeta negativamente a vida, a trajetória e a inserção social dos descendentes africanos em nosso país. Instigando-os a repensar as relações étnico-raciais através da valorização da história e cultura africana e afro-brasileira, incentivando assim a igualdade racial na escola.









Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Projeto de Extensão Em Favor da Aplicabilidade da Lei nº 10.639/2003 na Educação Básica encerra ações do ano de 2018

Durante o mês de novembro ocorreu o encerramento das ações do Projeto de Extensão "Em Favor da Aplicabilidade da Lei nº 10.639/2003 na Educação Básica" do ano de 2018. Totalizando 23 ações durante o ano, realizando além das escolas da rede de Educação Básica da regional São Francisco, objeto do projeto. O sucesso da execução do projeto se deveu às parcerias realizadas, entre elas o Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial do Estado do Acre (FPEER/AC), a Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco, Centro Universitário - Uninorte, Centro Universitário - Fameta e outras. A ação realizada no Centro Universitário - Uninorte, no dia 05 de Novembro de 2018, teve como público os alunos da turma do 5º período de Medicina, a participação do projeto de extensão se deu na disciplina do curso "Educação das Relações Étnico-Raciais" e teve como tema " Educação das relações étnico-raciais no Brasil: história e saúde da população negra ". No dia 26 de N

Projeto Afrocientista

O Programa Afrocientista é promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), com intuito de despertar a vocação científica e incentivar talentos entre estudantes negros e negras matriculados em escolas de ensino médio, mediante sua participação em atividades de pesquisa científica ou tecnológica desenvolvidas pelos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiro – NEAB e entidades correlatas. Apresentando uma proposta pedagógica do projeto que se sustenta em três pilares: iniciação às práticas da ciência; instrumentalização sobre o fazer ciências; e, formação para a cidadania e mobilização social. Em uma parceria entre a ABPN e o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Federal do Acre (Neabi/Ufac), o Programa Afrocientista possui 9 bolsistas oriundos da escola pública Henrique Lima, localizada no bairro Calafate, na cidade de Rio Branco-Ac. O Programa Afrocientista avança com o debate da presença negra dentro das Universidades, estimulando ativi

Conquista, empoderamento e representatividade: como a escolha de uma Miss Brasil - Negra – incomodou muita gente – racista.

No sábado, 19 de agosto de 2017, ocorreu a competição de beleza que elege a mulher mais bela do país, o Miss Brasil. A grande vencedora da 62ª edição do concurso foi Monalysa Alcântara, representante do Piauí, que deixou 26 concorrentes para trás. A jovem de 18 anos, estudante de administração, nordestina e negra é a terceira missa Brasil negra das 62 ediç ões, a primeira foi Deise Nunes (1986) e a segunda Raissa Santana (2016), e pela primeira vez a coroa foi passada de uma mulher negra para a outra da mesma cor. A candidata, agora a miss Universo que vai representar o Brasil, tem consciência do que representa para as mulheres negras do Brasil e mundo, principalmente crianças que precisam de exemplos positivos como o da jovem para crescerem com autoestima, não depreciando suas características negras como cabelo encaracolado ou crespo, nariz, boca e cor da pele. Durante a competição a Miss Brasil 2017 falou que, "Através da minha história, vou ajudar as mulhe