Este 8 de março de 2018
traz uma grande novidade: a união, reunião e mobilização das mulheres negras do
Acre para organizar o ATO DA MULHER NEGRA, um dia de atividades a fim de chamar
a atenção para a condição da mulher negra.
O tema escolhido:
“Mulher Negra: da invisibilidade ao empoderamento” demonstra o objetivo deste
coletivo que é denunciar a invisibilidade da mulher negra como extrema
manifestação do racismo, estruturante da sociedade brasileira e traçar
estratégias de luta em busca da conquista do empoderamento, que se traduz em
reconhecimento, respeito às diferenças, valorização, igualdade de oportunidade,
afirmação da diversidade, do feminismo plural, das diversas formas de ser
mulher, inclusão da mulher negra e construção do bem viver.
O coletivo “8 de Março
das Pretas”, grupo criado no WhatsApp, até o momento é formado por cerca de 30
mulheres, professoras, advogadas, artistas, gestoras públicas, estudantes,
donas de casa, assessoras parlamentares. Há mulheres independentes, bem como
integrantes da Associação de Mulheres Negras, Rede Acreana de Mulheres e
Homens, Fórum Permanente de Educação Étnico Racial, Observatório da
Discriminação Racial, Secretaria Adjunta de Políticas de Promoção da Igualdade
Racial, Coordenação da Educação Étnico-Racial da Secretaria Municipal de
Educação, Divisão de Promoção da Igualdade Racial, Secretaria de Estado de
Direitos Humanos, Conselhos Estadual e Municipal de Promoção da Igualdade
Racial. Também integram este coletivo mulheres que não fazem parte de nenhuma
instituição ou organização, todavia são militantes na luta feminista e
antirracista.
Foto: acervo pessoal equipe da organização "Ato Mulher Negra"
O ATO DA MULHER NEGRA
será realizado no dia 7 de março, com início às 8h e término ao meio dia, no
hall da Assembléia Legislativa. Durante a programação haverá: 1. Tribuna Livre
– espaço criado para denúncia das diversas formas de manifestação de racismo,
discriminação e preconceito contra as mulheres negras, em particular e a
população negra em geral, incluindo o genocídio que assola a juventude
negra; 2. Varal Feminismo Negro; 3.
Beleza; 4. Música; 5. Exibição de vídeos; 6. Atendimento em saúde, com diversos
serviços.
Referências que poderão
ser contatadas para falar ou indicar pessoas que possam falar sobre o Ato da
Mulher Negra:
Maria
Santiago: 9 9994-1929
Isna
Fernanda: 9 9986-6456
Mary
Barbosa: 9 9945-7565
Aryana
Lopes: 9 99452526
Lúcia
Ribeiro: 9 8419 – 4176
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Amine
Carvalho: 9 9989- 0109
Elza
Lopes: 9 9973-3811
Almerinda
Cunha: 9 9201- 0821
Selma
Neves: 9 9990-1311
Minéia Spoltore: 9 8417-4793
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Sobre a autora:
Lúcia Ribeiro é Militante do Movimento Negro. Advogada, graduada em Direito pela Uninorte, professora universitária, é especialista em Direito Penal e possui mestrado em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília -UnB.
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