Projeto de Extensão Em Favor da Aplicabilidade da Lei nº 10.639/2003 na Educação Básica prossegue nas formações de profissionais na temática ERER
Nos meses de Setembro e Outubro o Projeto de Extensão "Em Favor da Aplicabilidade da Lei nº 10.639/2003 na Educação Básica" continuou com as ações do projeto. À convite da Coordenadora de educação étnico-racial Minéia Spoltre da Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco participamos da formação dos Coordenadores administrativos das escolas municipais no dia 25 de Setembro de 2018. A formação continuada cuja temática era o "Racismo Institucional" tinha como objetivo promover tratamentos igualitários para àqueles que utilizam o serviço escolar público. Para alcançar tal objetivo foi conceituado racismo, raça, preconceito, etnia, bullyng, discriminação e colorismo, ademais foi mostrado também dados estatísticos que comprovam a diferença de condições socioeconômicas que comprovam o racismo institucionalizado no Brasil.
Além disso, a formação contou com a presença da mestranda indígena da Ufac Soleane Manchineri com a apresentação "Ditados populares como inferiorização dos povos indígenas" que buscou (des)contruir estereótipos dos povos indígenas que estão arraigados na nossa mentalidade e da secretária da Secretaria Adjunta de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEADPIR Elza Lopes que falou sobre as ações de combate ao racismo institucional que a secretaria realiza.
A ação do dia 01 de Outubro de 2018 foi na FAMETA, o público eram os estudantes da Profª. Cámala Menezes do curso de Pedagogia, que convidou o projeto de extensão para falar sobre a Lei 10.639/2003 para os futuros pedagogos que atuaram na Educação Infantil e nas séries iniciais (fundamental I) e por isso devem conhecer a lei que altera a Lei de Diretrizes e Base da Educação - LDB. A formação dada aos estudante foi intitulada "Educação das relações étnico-raciais no Brasil: história do negro e a Lei 10.639/2003", onde foi feito o panorama conceitual, histórico da escravidão, libertação e luta da população negra por direitos para enfim chegar a Lei 10.639/2003 e as práticas pedagógicas devem ser de acordo com a lei.
No dia 05 de Outubro de 2018 à convite do Prof. Ariovaldo (Membro do Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial do Estado do Acre) convidou o projeto para o evento promovido pela faculdade Uninorte chamado "Uninorte na cultura da paz: contra a intolerância e o preconceito". A palestra cuja temática era Racismo Institucional se deu com apresentação de dados estatísticos que comprovam a desigualdade socioeconômica entre a população negra e branca que comprovam o racismo institucionalizado, foi apresentado também a África como berço da humanidade e nascimento da ciência e tecnologia e por fim dos 30 anos da Constituição de 1988 que apesar de garantir acesso à direitos de maneira igualitária, combatendo qualquer discriminação, na prática não é assim.
Sobre a autora:
Texto escrito por Andressa Queiroz da Silva, pesquisadora do Observatório de Discriminação Racial do Estado do Acre. Bacharela em Serviço Social pela Faculdade da Amazônia Ocidental - FAAO (2015). Especialista em Famílias e Representações Familiares pela Faculdade da Amazônia Ocidental - FAAO (2016). Graduada no curso de Licenciatura em Letras Português na Universidade Federal do Acre - UFAC (2016). Formada no curso de Aperfeiçoamento em Política de Promoção de Igualdade Racial na Escola - UNIAFRO / UFAC (2016). Atualmente cursa a especialização em Estado e Direito dos Povos e Comunidades Tradicionais na Universidade Federal da Bahia - UFBA.
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8349134Z6
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